História da Jamaica
A chegada dos espanhóis à ilha da Jamaica aconteceu em 1494, quando mataram os índios arauaques que ali viviam e levaram escravos africanos para plantar cana-de-açúcar.
Em consequência da grande quantidade de escravos trazidos para o território jamaicano no período colonial, atualmente, cerca de 90% da população nacional é descendente de escravos africanos. Esse aspecto influencia diretamente na cultura local, com manifestações culturais como a capoeira (luta e dança), o reggae (estilo musical) e o rastafári (doutrina religiosa que prega a superação da opressão contra os negros e considera a Etiópia, país da África, sua nação sagrada).
Em 1670, os britânicos assumiram oficialmente o controle da ilha. A partir do fim da escravatura (1833) e dos privilégios comerciais (1846), a região ficou empobrecida.
Independência e atualidade
O país tornou-se independente em 1962, após trinta anos de luta e, no mesmo ano, entrou para a Comunidade Britânica. A Jamaica aproximou-se do Bloco Soviético durante a Guerra Fria, em 1970.
Já na década de 1980, o país adotou uma política liberal e ficou sob a influência dos Estados Unidos. Nas primícias da década de 1990, ocorreu uma crise econômica, o que gerou greves e um significativo aumento da violência.
Em 1999, foi fundado um grupo de cooperação com os Estados Unidos para extinguir as plantações de maconha na Jamaica.
Um aspecto negativo é o aumento do tráfico de drogas, fato que tem intensificado a violência na Jamaica – o país apresenta um dos maiores índices de homicídios dolosos (com intenção de matar) do mundo. Com isso, a expectativa de vida da população é reduzida, influenciando negativamente no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) jamaicano.
Referências Bibliográficas